Para que a célula sexual masculina alcance a feminina, tem que percorrer extensa rede de condutos do aparelho reprodutor masculino, ser lançada para fora na ejaculação e depositar-se no aparelho genital feminino, onde ainda lhe resta percorrer um longo caminho. Só então ocorre a fertilização. Nesse processo, o Epidídimo e Vias Espermáticas são importantíssimas.
Divisões do epidídimo
Apresenta três partes: cabeça, corpo e cauda. O corpo do epidídimo é inteiramente percorrido por um canal sinuoso que, se fosse estendido, teria vários metros de comprimento. Na cauda ele vai ficando retilíneo e acaba por deixar o epidídimo para converter-se no canal deferente.
Quanto à reprodução, o epidídimo é muito importante: em sua cauda (e também na porção inicial do canal deferente) ficam armazenados os espermatozoides. No momento da ejaculação, pela violenta contração das paredes musculares dos canais deferentes e do próprio epidídimo, as células sexuais são levadas paira as porções superiores das vias espermáticas.
Durante o período em que se encontram no epidídimo, os espermatozoides adquirem motilidade, amadurecem e desenvolvem sua capacidade fertilizante.
Se não houver ejaculação – por abstinência sexual ou por qualquer outra causa – os espermatozoides do epidídimo acabam por se degenerar, sendo reabsorvidos pelo organismo. Mas não passam para as vesículas seminais – duas glândulas localizadas atrás da bexiga, tidas antigamente como reservatório de espermatozoides – nem são eliminados pela urina.
ARMAZENAGEM VERSÁTIL
Do fim da adolescência até a idade avançada – geralmente por volta dos sessenta anos -, a produção de espermatozoides é contínua. Formam-se nos túbulos seminíferos dos testículos e completam seu processo de amadurecimento no interior de condutos longos e sinuosos que constituem as vias espermáticas.
Estas, além de oferecerem ambiente propicio a sua maturação, servem de reservatório e via de eliminação. Na última porção das vias espermáticas dá-se ainda a elaboração do esperma – mistura de espermatozoides com líquidos viscosos segregados por glândulas do aparelho reprodutor masculino.
Da parte superior do testículo saem de quinze a vinte pequenos canais, os tubos eferentes, com percubo extremamente sinuoso. Esses canais constituem, em conjunto, a maior parte da cabeça de uma estrutura que recobre a extremidade superior do testículo e se estende para baixo. Sendo os testículos muito semelhantes entre si, essa pequena estrutura que os recobre é chamada epidídimo.